segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Nossa
Faz tanto tempo desde a primeira (e última) vez que escrevi neste espaço...
Até esqueci que havia criado o "blog".
Poderia ter escrito tanta coisa. Sobre polícia, política, sexo, religião, vida/morte, os nardoni, o gilmar mendes ..., olimpíadas.... sei lá!
Mas aproveitando que estou aqui, vou fazer uma coisa que não faço a tempos: escrever sobre mim mesma!
....
Quando você aprendeu a ser criança?
Quando foi que experimentou o prazer de coisas que os adultos nunca te deixavam fazer?
Quem era o adulto que era seu cúmplice?
Quando você foi mais feliz?
Quando percebeu que na vida além de brincadeiras e companhias, havia sentimentos como inveja, egoísmo?
Eu não me lembro exatamente o momento exato, mas nunca me esquecerei do lugar: a casa da minha tia-avó "Vanilde".
Eram tão esperados aqueles finais de semana. Parecia que sábado não chegava...
Quase todos os domingos de minha infância, minha tia "Vanilde" organizava almoços para a família dos "Reis".
Então, nós crianças, já íamos para lá aos sábados.
E brincávamos muuuuito.
Engraçado que a rotina era sempre a mesma, mas a gente não se entediava.
Também pudera, logo ao chegar, já havia a adrenalina de encontrar o "Thaurus", o cão enorme de tia "Vanilde". Eu, sempre eu ... era quem abria o portão. Tinha que ficar na ponta dos pés e puxar uma pequena alavanca lá em cima. ... E o medo do "Thaurus" me morder ...
Mas, como ainda hoje, sempre confiei em meu "taco" com os animais. Talvez por gostar tanto deles...
Então o portão se abria. Com ele, abria-se um mundo infinito de possibilidades: pique em árvore, pique no chão, polícia e ladrão... hummmm, tinha também aquela "piscina" maravilhosa. Se bem me lembro, a tal "piscina" era uma caixa d´água velha, na qual cabiam umas cinco crianças, e que ficava embaixo de uma enorme mangueira.
Também tinha o "Chiquinho" um mico que botava todo mundo pra correr...
Eu, como toda criança, não gostava muito de banho, e ao anoitecer titia colocava as meninas para tomar banho juntas. Eu não tirava os olhos daquela báscula circular. Tinha um medo do "Chiquinho" entrar e me morder, me unhar. Por causa do "Chiquinho" os banhos eram sempre muito rápidos e lavavámos apenas os necessário, se é que me entendem!
Uma coisa que sempre gostei era de subir nas árvores e ficar comendo as frutas lá em cima, olhando as outras primas, medrosas, pedindo para eu jogar uma frutinha para elas. A única prima que subia nas árvores e nós ficávamos competindo, para ver quem ia mais longe era a "barriga bola mascadeira de chicletes, Lídia Rosa", filha da tia "Vanilde".
Tudo ela fazia melhor que eu! Que raiva! Tá bom "barriga bola, espera quando eu crescer...!!"
Ah tia "Vanilde", você se foi há quase uma semana, e quando soube de sua morte, TODAS as lembranças da minha infância vieram em meus pensamentos! E você era nítida na maioria delas.
Quanta saudade da melhor bala de coco do mundo. Àquela que para fazer tem que se queimar a mão ao enrrolá-la. Mas você tia, nunca me negou! Sempre quando te pedia, era prontamente atendida. E me deliciava com suas balas de coco... comia quente, comia fria, ... comia até acabar. Nunca vou me esquecer daquelas cenas: você enrolava a massa da bala com as mãos e eu ia atrás cortando os pedaços...
Também não vou esquecer que foi você quem ensinou (ou tentou ensinar) toda a mulherada da família a dirigir, inclusive a mim, que naquela época, diga-se de passagem, não dava para a coisa. E como dirigia bem minha tia "Vanilde"!
Mas tia, também têm as lembranças ruins ... confesso: eu odiava que você cortasse meu cabelo, com o corte igual as das duplas sertanejas da época! Tia, eu odiava, quando tinha que tomar as vacinas (aquelas que toda criança tem que tomar) que você, auxiliar de enfermagem, aplicava em todos os sobrinhos e vizinhos.
Nossa ... como doeu naquela vez que você ao me dar uma vacina no bumbum, e eu esperneando, aconteceu de quebrar a agulha! Até hoje, tenho a cicatriz!
Por falar em cicatriz ... é interminável a lista de cicatrizes adquiridas naqueles lindos anos de minha infância. Cicatrizes estas que tenho orgulho de exibir e contar as histórias, tal qual ocorre com um atleta profissional.
Você sabe como minha mãe te ama (até mais que a minha avó, que é s... sogra dela - é claro!!?)!
Você viu como ela chorou e soloçou ao saber de sua morte?!
Nós nunca vamos nos esquecer de você tia. Pedimos desculpas pelo afastamento, mas você tia, que era uma mulher prática e inteligente, sabe que a vida nós leva por caminhos que a gente as vezes não quer caminhar...
Temos que fazer escolhas. Temos que trabalhar. Temos que viver nossa vida. Entramos num círculo vicioso da rotina: casa-trabalho-estudo.
Aproveito agora para lhe agradecer por tudo e lhe dizer, que muito do que sou hoje devo a você! Obrigada tia Ivanilde Reis Tonasso. Esteja com Deus!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Nem sei o q é isto!


Bom estou fazendo essa simulação para ver onde vai darrrrrrrrrr!
A única coisa q sei é que um blog é como se fosse um diário na INTERNET, um diário virtual.
Será que é isto mesmo?!
Quando tiver tempo (e saco) escreverei.
EU